segunda-feira, novembro 07, 2011

Já dizia o velho deitado...

Vocês estão achando que o meu Blog é só pra falar sobre coisas aleatórias? Acertaram. Mas apesar disso vez ou outra também sinto vontade de abordar assuntos aleatórios "culturais" que me despertam curiosidade. Eu estava lendo na internet sobre como a linguagem (escrita e falada) vai se modificando ao longo do tempo, e novos elementos vão sendo incorporados assim como antigos elementos tem seus significados distorcidos. Uma forma simples de exemplificar o que estou tentando dizer são as mudanças feitas em ditados populares. FICA VENDO:

ERRADO - “Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão”.
CORRETO - ": Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.”

ERRADO -  “Quem tem boca vai à Roma”.
CORRETO - "Quem tem boca vaia Roma”.

ERRADO - "Cor de burro quando foge”.
CORRETO - “Corro de burro quando foge”.

ERRADO “É a cara do pai, escarrado e cuspido“.
CORRETO - "É a cara do pai, em Carrara esculpido“.

ERRADO - “Quem não tem cão caça com gato“.
CORRETO - “Quem não tem cão caça como gato“.

Existem também algumas expressões que utilizamos sem nem ao certo saber a origem dela, muito embora grande parte delas preservem o significado original. FICA VENDO:

NAS COXAS:
As primeiras telhas fabricadas no Brasil eram feitas de argila e moldadas nas coxas dos escravos. Desta forma, devido a diferença de tamanhos as telhas ficavam todas desiguais.

VOTO DE MINERVA:
Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado pelo assassinato da mãe. No julgamento, houve empate entre os acusadores, coube à deusa Minerva o voto decisivo, que foi em favor do réu.

CASA DA MÃE JOANA:
Na época do Brasil Império os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro, cuja proprietária se chamava Joana.

SEM EIRA NEM BEIRA:
Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do imóvel. Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura.

E para não perder a veia bem humorada do site eu recolhi do Facebook algumas adaptações de antigos ditados para realidade contemporânea. FICA VENDO:

01- "É dando que se ... engravida".
02- "Quem ri por último... é retardado".
03- "Quem espera... fica de saco cheio."
04- "Quando um não quer... o outro insiste."
05- "Os últimos serão ... os desclassificados."
06- "Há males que vêm para ... fuder com tudo mesmo!"
07- "Quem dá aos pobres.... cria o filho sozinha."
08- "Em terra de cego quem tem um olho é ... caolho."

Eu particularmente adoro:

"Em terra de cego quem tem um olho vê cada coisa."
"Em briga de Saci todo chute é voadora"

E você se lembra de algum ditado adaptado ao contexto contemporâneo?

5 comentários:

  1. tem os do Chapolin Colorado
    Em mosca fechada não entram bocas
    Pau que nasce torto, e te direi quem és

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  2. Só uma pequena correção quanto a expressão "sem eira nem beira", as casas das pessoas mais ricas possuíam três telhados, eira, beira e tribeira, e quem não tinha condições financeiras tinha apenas um, a tribeira, daí a expressão. (sei que dá no mesmo no final, mas é só pra esclarecer que casa de pobre também tinha telhado rs)

    bjs

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  3. Da Mãe Joana achei fantástico!! ahahahahahaha

    "Melhor duas abelhas voando que uma na mão".
    "Para um bom entendedor".

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  4. Viri isso não foi uma correção, foi um adendo! HAUhauHAUHuh

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  5. Adorei !!!!!
    mil bjsss

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